(…)
Esta rave tem a sua hashtag própria, composta sobretudo por fotos de ravers antes ou depois da festa, de gente nos seus outfits e makeup fofos, ou toda acabada à luz da manhã. Parte do encanto é que o que acontece pelo meio é, em grande medida, invisível. É, ou melhor, foi uma festa boa, e não sou a única raver a ter aqui vivido momentos mágicos. A invisibilidade gera ua espécie de aura. Como se a ausência de imagens reproduzíveis apontasse para algo que tenha uma proveniência especial. Não tanto pela sua presença na história, na tradição, mas mais pela sua ausência quase completa.”
(pág. 85)
