Michel Pastoureau
O azul gera unanimidade nos nossos dias. Omnipresente nos jeans e uniformes, detém o estatuto de cor favorita dos ocidentais. Mas nem sempre assim aconteceu. A cor do céu e dos mares foi, do Neolítico até à Baixa Idade Média, alvo de desinteresse ou desconfiança. Com efeito, na Roma Antiga, ter olhos azuis era quase uma deficiência física. Houve assim, ao longo dos séculos, uma completa inversão de valores.
A Orfeu Negro prossegue a publicação da obra do historiador francês Michel Pastoureau, um dos maiores especialistas na simbólica das cores e em heráldica. Depois de PRETO – HISTÓRIA DE UMA COR, é a vez da cor azul nos contar a sua (e a nossa) multifacetada história, num tom simultaneamente erudito e pleno de curiosidades.