“As cidades são construídas segundo o modelo dos cemitérios
casas mausoléus alinhadas de um lado e de outro dos arruamentos
só que maiores previstas para cadáveres que se deslocam
O mundo começa para lá dos muros da necrópole
Através das janelas é possível vê-lo desfilar
verde diverso onde se verte o espaço
Mas o comboio passa sem parar entre as estações”
(p.39)