Apesar da conotação pejorativa que, em muitas circunstâncias, o pós-modernismo conquistou, os seus efeitos fizeram-se sentir em muitos contextos – esperados e inesperados – e deixaram marcas que hoje perduram. Em sete entrevistas, que se concentram em acontecimentos e obras de um período que oscila entre os anos 60 e 80 do século XX, Jorge Figueira confronta os interlocutores com a inevitável inscrição da arquitectura portuguesa na pós-modernidade.
Nos anos 70 e 80, viveu-se em Portugal um momento de grande aspiração ao progresso. O pós-modernismo foi um lugar onde essa aspiração pôde finalmente ser posta em marcha, mas também foi um lugar de combate, gerador de polémicas e cisões duradouras. Este conjunto de entrevistas permite voltar a esse lugar e imaginar a sua reescrita.
Entrevistas de Jorge Figueira a:
Álvaro Siza
Eduardo Souto de Moura
Manuel Graça Dias
Manuel Vicente
Pancho Guedes
Tomás Taveira
Paulo Varela Gomes