Que emoção! Que emoção? – Georges Didi-Huberman

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1. Uma criança chora. Dois gestos filosóficos: a admiração (ponto de exclamação) e o questionamento (ponto de interrogação). Emoção como ato «primitivo» (Darwin): os que choram são os animais, as crianças, as mulheres, os loucos e as «raças que têm pouca relação com os europeus». Podemos não estar de acordo. A filosofia como campo de batalha. Interrogar, confiar, tomar posição. O ser comovido expõe-se, expõe a sua impotência. Ridículo e «patético». O pathos «passivo»: a emoção como impasse da acção, da razão e da linguagem (Aristóteles e Kant). A paixão como «privilégio» do vivo e «fonte» da arte (Hegel, Nietzsche). A emoção como abertura ao mundo, movimento para fora de si (Sartre, Mearleau-Ponty, Freud). A emoção não diz «eu» (Deleuze). O inconsciente e a sociedade para lá do «eu» individual. Gestos mais antigos do que nós próprios (Marcel Mauss). As imagens cristalizam esses gestos, transmitem-nos e transformam-nos (Warburg). As emoções como transformações: do luto à cólera, ao desejo e ao ato revolucionário (Eisenstein). Alegria e tristeza misturadas na abgioia (Pasolini).

2. Perguntas e respostas.

3. Nota bibliográfica.

Descrição

Que emoção! Que emoção?
Georges Didi-Huberman

Tradução de Mariana Pinto dos Santos
Revisão de Teresa Godinho, J.F. Figueira e Vítor Silva

Kkym, Imago,
ISBN  9789899892477
70 pp.