O que acontece nestas páginas não é uma contracção, mas uma expansão de que resultam uma liberdade e uma intrepidez e uma ousadia amplificadas. Os poemas estão pejados de imperativos (como não podem deixar de estar quando o tempo é escasso), mas a urgência coexiste sempre com o engenho criativo. Quando os poemas se debruçam directa e dramaticamente sobre a mortalidade são simultaneamente cândidos e radicalmente directos ou breves, como em “Segundo Sonho”: tudo na página é essencial.
Quatro Reencarnações é uma das mais originais e ambiciosas primeiras obras com que me deparei.
Max Ritvo não se parece com ninguém — este é o mais raro de todos os dons possíveis e significa que, na expressão máxima da sua destreza, estes poemas fazem coisas nunca antes feitas com a linguagem.»
Louise Glück