E ENTRE O BÊ-Á-BÁ E O NOVES FORA NADA
Mijávamos distraídos contra o muro da escola
O professor soprou entre os dentes
NÃO TÊM VERGONHA? Não tínhamos.
Ao cair da noite subimos à árvore
De onde naquela manhã haviam retirado o morto. Vazia
Estava agora a sua árvore. Nós dissemos: ESTE JÁ ERA.
ONDE ESTÃO OS OUTROS? ENTRE O RAMO E O CHÃO NÃO FALTA ESPAÇO.
[início dos anos 1950]
(pág. 75)