“Gosto de pensar que o meu ódio é uma espécie de mística.
Que não é um ódio totalitário, propagado sem desvelo ou devoção, e sim um ódio humilde, um pouco hipócrita, contemplativo, cheio nas narinas, como um santo, de um leve aroma podre e sangue seco.
Sei que odiar é estar ainda em relação. A recusa é ainda relação, como o pai que abandona o filho para nos salvar. E eu creio entredentes no filho misturado à cruz.”