Karl Schefold
Karl Schefold, professor da Universidade de Basileia, conhecido pelos seus numerosos trabalhos sobre a arte antiga, lança uma nova luz sobre realizações que, integradas desde longa data no património cultural do Ocidente, foram classificadas e catalogadas demasiado depressa entre as obras-primas, sem um estudo mais aprofundado.
Com efeito, o autor descobre nelas uma dimensão metafísica insuspeitada, revelando as relações determinantes que sempre existiram na Grécia entre a religião e a filosofia (os ensinamentos de Platão, a doutrina estóica), por um lado, e a arte, por outro. Karl Schefold ensina-nos que o “Milagre Grego” reside naquele frágil e sublime equilíbrio entre o ser e o tempo, o permanente e o transitório, do qual o Pártenon, marco petrificado da racionalidade nascente, o poderoso
Doríforo, as maravilhosas pinturas de vasos, a comovente Afrodite de Cnido e o prestigioso Apolo do frontão de Olímpia são a expressão ideal. E verificamos que, mesmo para a nossa época, quando se põe em causa todos os valores, a arte clássica dos Gregos conserva o seu valor exemplar e continua a espalhar a sua mensagem de humanidade altaneira.
Deste modo verificamos que, mesmo para a nossa época, quando se põe em causa todos os valores, a arte clássica dos Gregos conserva o seu valor exemplar e continua a espalhar a sua mensagem de humanidade altaneira
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Descrição
Karl Schefold
Tradução: Maria Cristina Rocha
Série: Movimentos e Escolas
Dirigida pelo Dr. João Manuel Bairrão Oleiro
Capa: Fragmento de Relevo Votivo da Acrópole de Atenas (C. 410 A.C.)
Título original: ´Klessiches Giechenland`
Verbo, 1986