“Uma fotografia, sem dúvida tirada por um dos seus amigos, mostra Harun Farocki, no verão de 1981, diante do cinema Kino Arsenal, em Berlim ocidental, onde decorria uma programação de filmes organizada pela revista Filmkritik da qual ele era, então, um dos editores. O cineasta está pendurado num gradeamento, de rosto fechado, com o punho erguido na nossa direcção, que o olhamos. Tal como como um estranho manifestante: um manifestante solitário.”