Mefisto

11.00

Klaus Mann

Publicado pela primeira vez em 1936, em Amesterdão, só em 1981, após um dos processos mais polémicos da Alemanha do pós-guerra, o presente romance veio a lume na R.F.A., conhecendo imediatamente um estrondoso êxito junto do público.

O seu protagonista principal é o actor Hendrik Hofgen, que, com a chegada de Hitler ao poder, trava relações com a amante de Goering, sendo nomeado director dos Teatros da Prússia, facto que lhe propicia a possibilidade de desempenhar de novo o seu grande papel, o “Mefisto” do Fausto. Será Hofgen um retrato fiel do famoso actor Gustaf Grundgens (marido de Erika Mann, a irmã mais velha do autor), ou Klaus Mann quis representar nele o intelectual que trai todas as causas, que ascende pactuando com o Poder, que vende a alma ao Diabo, acomodado na sua cegueira?

Mais do que o documento de uma época – a Alemanha Nazi – Mefisto revela-se uma obra intemporal, que hoje, decorridos sessenta anos após a sua publicação, e quando a discussão acerca da ir/responsabilidade dos intelectuais volta à ordem do dia, adquire uma dramática actualidade.

Obra maldita, romance incómodo, Mefisto é sem sombra de dúvida um dos títulos mais importantes da literatura alemã deste século.

Esgotado

Descrição

Mefisto
Klaus Mann
Tradução e Prefácio: Maria Assunção Pinto Correia
Edições Asa, 1ª Edição, Abril de 1996

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