Em Speech Acts (1969) e Expression and Meaning (1979), John Searle desenvolveu uma original abordagem no estudo da linguagem. Mas subjacente a ambas as obras estava a concepção de que, em ultima análise, a filosofia da linguagem, é um ramo da filosofia da mente: os actos da fala são formas de acção humana e um exemplo da capacidade que a mente tem de relacionar o organismo humano com o mundo.
A intencionalidade tem a ver com essas capacidades biológicas fundamentais e, embora, em terceiro lugar na sequência fornece os fundamentos filosóficos às outras duas. A intencionalidade é considerada um fenómeno mental de crucial importância e a sua análise envolve a discussão sobre percepção, acção, causalidade, significado, e referência.