“REQUIEM
O meu sonho levava-te pela mão,
tal como um estandarte no ar,
no ar…
Como um sudário, agora és suave
sobre os meus despojos.
Não digo adeus nem verto lágrimas
pelo caminho ladeado de archotes.
Parto em direcção ao amor,
eu, enamorado de sempre,
e apenas, do mistério.”
(p. 113)