«Estas Viagens nasceram da colaboração de dois homens, Marco Polo, pertencente a uma família de mercadores venezianos, espírito prático, atento às realidades da vida, mas também destemido e aventureiro; e Rustichello da Pisa, autor de romances de cavalaria, cortesão, amante do fantástico, e que escrevia em francês, a língua mais corrente no mundo nobiliário e dos mercadores europeus. Um foi o viajante, outro, o cronista, no seu tempo, fim do século XIII, da mais espantosa viagem até então efetuada.
[…]
Num mundo em que se procura agora ultrapassar os máximos da crueldade fanática, a mensagem de Marco Polo, passados oito séculos, continua a ser bem atual e mantém todo o seu valor — uma mensagem de tolerância, de confiança nos homens, seja qual for o seu credo.»
[Do prefácio]