Annie Ernaux
“Quando esta história aconteceu, os filhos de Annie Ernaux eram, di-lo ela, já estudantes universitários. Não é velha, mas também não é jovem. Quando se lê Uma Paixão Simples, podemos perguntar-nos se o desgosto de amor não é como certas doenças, que são benignas na infância e perigosas na idade madura, se é nela que se encontra o micróbio pela primeira vez. Que a gente jovem se dê, pois, pressa de sofrer, enquanto tem o coração elástico e recupera rapidamente, a fim de ficar vacinada pelo humor e pela repetição. A menos, claro, a menos que possua o talento de Annie Ernaux. Porque não é no confronto dos sentimentos que se consegue escrever um livro tão belo”.
– Michele Bernstein, in Libération
“Quanto a mim duvido que se possa um dia esquecer a leitura deste pequeno livro honesto e forte, esta espécie de poema completamente impregnado de generosidade e de coragem”.
– Claude Prévost, in L’Humanité