São Bernardo e a Arte Cisterciense

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Georges Duby

São Bernardo não fundou a Ordem Cisterciense, mas foi ele o obreiro do seu sucesso. Durante os dois últimos terços do século XII, através de toda a Europa, vai edificar-se um conjunto monumental cujas origens estão em Cister.

E São Bernardo é, sem dúvida, o mestre cuja palavra governa, além de tudo o mais, também a própria arte. Porque essa arte é inseparável da moral que ele representa.

Mas se a palavra de São Bernardo teve essa força de persuasão, se a congregação que ele animava pôde edificar aquilo que queria ser a representação visível de uma ética, e se foi tão grande a respectiva influência sobre a cultura europeia, é porque o século esperava essa palavra, essa exigência moral, de rigor, de austeridade, de recusa do supérfluo.

A intenção deste livro é precisamente a de descobrir as consonâncias profundas entre o pensamento de um homem e o mundo que o rodeava. Pois que se a maneira cisterciense de construir foi suscitada pelos ensinamentos de São Bernardo, também o foi pelo dinamismo da sua época.
Uma das obras fundamentais de Georges Duby, cuja tradução portuguesa, ao ser agora publicada, se assume, infelizmente, como uma homenagem póstuma ao grande mestre entretanto falecido.

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Descrição

São Bernardo e a Arte Cisterciense
Georges Duby
Tradução: Pedro Barbosa e António Vicente
Edições Asa, 1ª edição, Fevereiro de 1997

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