Será que cada vida humana, com os rituais que a acompanham, tem sentido?
Inni Wintrop, o personagem principal deste romance, gostaria de o saber. “Diletante” da vida, à deriva entre o medo de se comprometer e o horror ao caos eminente, tenta acalmar a sua angústia com casos amorosos (as mulheres tornaram-se a sua religião), especulações na Bolsa, a venda de obras de arte e um horóscopo que todas as semanas redige para um jornal. Contudo, as incertezas continuam a roer-lhe a alma e só por sorte sobrevive quando, a cair de bêbedo, se tenta enforcar depois de ser abandonado por Zita.
Em contraponto a Inni, temos Arnold e Philip, para ele representantes de um mundo sem sentido – um mundo medido pela rotina ou pela fixação em rituais estéreis…
Romance de uma época (os anos 50,60 e 70), que aborda dilemas vitais do homem moderno, Rituais consagrou o seu autor como “um gigante da actual literatura europeia” (Daily Telegraph).
Rituais – Cees Nooteboom
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Descrição
Rituais
Cees Nooteboom
Tradução de Patrícia Couto e Arie Pos
Edições Asa, 1ª edição, Fevereiro de 2000
