Carregado de pungência e filigrana poética, Rio é uma ode à observação, ao efémero e à memória. Neste romance, que confirma Esther Kinsky como uma das mais interessantes vozes da literatura germânica, a narradora relembra os rios que encontrou na sua vida — desde o Reno até um riacho em Telavive — ao longo de uma série de longas e solitárias caminhadas, desdobrando-se suavemente numa prosa hipnótica, precisa e límpida.
Esther Kinsky (n. 1956) nasceu nas margens do Reno e viveu em Londres durante doze anos. É autora de seis volumes de poesia, quatro romances e numerosos ensaios. Traduziu para alemão autores como John Clare, Henry David Thoreau, Iain Sinclair, Joanna Bator e Magdalena Tully. Rio, o seu livro mais reconhecido, foi largamente premiado na Alemanha.