Kenneth Rexroth
Revisitar os Clássicos não deve ficar sozinho nas prateleiras dos seus leitores. É um manual, e a fé do seu autor assentava na sua energia para estimular consequências.
Bradford Morrow (DO POSFÁCIO)
Conjunto de brevíssimos e brilhantes ensaios publicados originalmente entre 1965 e 1969 na revista literária norte-americana Saturday Review, Revisitar os Clássicos (1969) reúne sessenta obras que são, para o autor, «documentos básicos da história da imaginação».
Do Oriente ao Ocidente, do berço das civilizações a tempos recentes, a singular leitura de Kenneth Rexroth tanto passa em revista a Ilíada, a Odisseia ou A Epopeia de Gilgamesh, como se debruça sobre a poesia japonesa clássica, Dom Quixote ou os ensaios de Montaigne, sem esquecer os contributos de Flaubert, Rimbaud, Twain ou Tchékhov.
Numa linguagem simples e descomprometida — desvelando elos imprevistos entre Fielding e Confúcio, Tristram Shandy e o budismo, peças de Shakespeare e epopeias finlandesas —, esta visita guiada aos testemunhos escritos da «nobreza e vulgaridade do coração humano» reinventa a definição de clássico e inspira-nos a sermos melhores leitores.