Entre o patriarcado e o imperialismo, a figura da mulher desaparece, não apenas num puro nada, mas num violento vaivém que é a figuração da «mulher do Terceiro Mundo».
PODE A SUBALTERNA TOMAR A PALAVRA? é uma obra incontornável dos estudos pós-coloniais, pioneira na análise desconstrutivista aplicada a questões de representação, discurso e poder. O destino trágico de uma jovem indiana na cidade de Calcutá, em 1926, é o ponto de partida para uma reflexão que, em sucessivas aproximações históricas, político-económicas e ideológicas, põe a nu as estruturas de poder que impedem o acesso à palavra por quem habita a periferia.
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