Aquilo que subsiste após o visionamento de um filme de Ozu é a sensação de que, se bem que apenas por uma hora ou duas, assistimos à bondade e beleza das coisas e das pessoas comuns (…). Ficamos com um sentimento de tristeza, também, porque não as voltaremos a ver. Já fazem parte do passado. Neste sentir de transitoriedade, da mutabilidade e beleza de toda a vida, Ozu junta-se aos maiores artistas japoneses. É aqui que experimentamos, puro e autêntico, o gosto japonês.