Alan Isler
Estamos em 1974. Nicholas Kraven, assistente de Literatura Inglesa numa universidade do Bronx, vive à deriva num mar de problemas: o seu caso amoroso com a mulher de um vizinho ameaça passar das noites de quinta-feira para atingir um estatuto de permanência; os seus alunos são uma mistura de revolucionários e de exibicionistas sexuais, tendo pelo meio um velhote que pretende provar que Merlin era judeu; uma professora já idosa, especialista em Amor, dona de um afrodisíaco de efeitos devastadores e de uma líbido que desafia o tempo, tem efeitos alarmantes da sua pessoa; os demónios dos Kraven, uma maldição familar, perseguem-no e um fantasma do seu passado está prestes a chegar…
Kraven foge então para Londres, onde encontra um breve consolo nos braços de Candy Peaches, uma “stripper” de Sausalito que prepara a sua tese de Mestrado (“Erotismo Deslocado na Ficção Feminina do Início do Século XIX”), e daí para Harrogate, a cidade onde vivera em criança e onde vai enfrentar o fantasma do pai e matar de vez os demónios da família.