Beatriz de Almeida Rodrigues
“Quão branda é ao corpo a sepultura.
Fugaz gota sanguínea sorvida
pela brandura desleal das ondas.
Quão branda é ao corpo a lei perene
que herdámos com a brandura
de uma revolta sem fim nem fruto,
com a amargura branda que polui
as artérias sem consolo senão aquele
que administra a branda dama da noite”.
(p.15)