Gustave Flaubert
“No fundo da alma, contudo, ela esperava um acontecimento. Como os marinheiros em perigo, lançava olhos desesperados sobre a solidão da sua vida, procurando ao longe qualquer vela branca nas brumas do horizonte. Não sabia qual seria esse acaso, qual o vento que o impeliria até junto dela, para que praia a levaria, se era uma chalupa ou um navio de grande porte, carregado de angústias ou cheio de felicidades até à amurada”.