“Há um tema ligado à leitura que merece a nossa atenção dado que implica um hábito generalizado e acerca do qual, julgo, pouco foi escrito – refiro-me a ler na retrete. Em rapaz, na busca de um lugar seguro para devorar os clássicos proibidos, refugiava-me muitas vezes na retrete. Desde esse período da juventude, não o voltei a fazer. Se preciso de paz e sossego, pego no meu livro e vou para os bosques. Não conheço melhor lugar para ler um bom livro do que as profundezas da floresta. De preferência, junto a um riacho.”
(p.3)