Jack, O Estripador – Robert Desnos

13.00

“Jack o Estripador decerto já morreu, e morreu impune. Deve repousar num desses calmos cemitérios ingleses em que a sombra dos ciprestes se demora na relva aparada com cuidado e nas áleas monótonas. Cada dia que passa é mais um dia que cai sobre essa campa misteriosa. As jovens inglesas que atravessam o cemitério, a caminho do templo protestante ou da igreja, conservam diante dessa campa e das demais um silêncio recolhido. E nada assinala aos homens que ali, na paz telúrica, repousa aquele a quem se pode aplicar o título de “génio do crime”.”

(p.18)

Descrição

Jack, O Estripador
Robert Desnos
Tradução de Rui Caeiro
Capa de Gunilla Gervik
Hors-texte: Félix Labisse, “Robert Desnos”
Edições &etc.