“Jack o Estripador decerto já morreu, e morreu impune. Deve repousar num desses calmos cemitérios ingleses em que a sombra dos ciprestes se demora na relva aparada com cuidado e nas áleas monótonas. Cada dia que passa é mais um dia que cai sobre essa campa misteriosa. As jovens inglesas que atravessam o cemitério, a caminho do templo protestante ou da igreja, conservam diante dessa campa e das demais um silêncio recolhido. E nada assinala aos homens que ali, na paz telúrica, repousa aquele a quem se pode aplicar o título de “génio do crime”.”
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