“Sim, o trabalho havia de pedir contas ao capital, a esse deus impessoal, desconhecido do operário, escondido ninguém sabia aonde, no mistério do seu tabernáculo, onde sugava a vida aos famintos que o nutriam. Lá iriam, haviam de lhe ver enfim a cara ao clarão dos incêndios, afogá-lo em sangue, a esse porco imundo, a esse monstruoso ídolo enfartado de carne humana!”