“Quero pedir-te, pai,
a verdade das aves migratórias.
A paciência esbranquiçada das garças,
o gloterar revigorante das cegonhas,
o amor irrefutável e cruel dos milhafres,
o abismo voador dos cormorões.
Dá-me a pátria de um inverno
para aprender a voar”.
(p.16)