II.
A injustiça é tentar o riso e não poder
mais; o júbilo de experimentar a curvatura
e não ter como.
Indiferente, persevera o lago.
Mas gáudio é poder ir
onde se quer; rir,
rir de torso cheio,
com a luz jogada
ao desafio; carregados
de descrença inocente, projectar
a largueza torácica à vista de todos
e dizer «ainda não foi desta
que me prenderam pelo rabo».
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