Fernando Guerreiro
Cada um, com efeito, vem ao cinema com o (s) seus “fantasma(s)” e introduz-se (fraudulentamente) nas ficções (hipóteses) dos filmes (ficções) em curso, alterando-as no seu sentido, procurando sempre dar corpo e fazer crescer os seus cenários, de modo a, como a personagem de Sonny em Texasville (1990) de Peter Bogdanovich, se tornar parte pregaste da super-produção (elementar e podre) que corre em looping no grande cinema a céu aberto do universo.